quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A perda material e a espiritual!!!

Diante das atitudes de algumas pessoas podemos observar que ainda não conseguiram
perceber o real motivo de estarem na Terra e perdem grandes oportunidades de se
tornarem pessoas melhores para si e para os outros também.
Preocupam-se excessivamente em ter e esquece-se de ser, que é o que
realmente importa. Se perderem um bem material, isso é motivo para enlouquecerem,
porém, não se preocupam em perder uma virtude ou uma oportunidade de
crescimento espiritual, muitas vezes percorrendo caminhos perigosos para saciar
a sede de ter e poder, por orgulho e vaidade. São pessoas que acreditam que a
vida se resume em ter e adquirir muitos bens materiais. Geralmente esquecem-se
daqueles que não têm o mínimo para a sobrevivência, agindo com egoísmo
e desprezo para com os outros.
Deus nosso Pai não nos criou simplesmente para uso e gozo dos bens terrenos.
Somos parte Dele e o que Ele espera de nós é o nosso crescimento e evolução,
em todos os sentidos, principalmente na parte moral. É por isso que muitas
pessoas correm tanto atrás de adquirir posses, muitos bens, beleza física,
muita sensualidade e no final, quando conseguem tudo isso, notam que continuam
vazias e infelizes. Nesse momento percebem que tudo não passa de uma ilusão,
de um engano e que a verdadeira felicidade não reside naquilo em que tanto
acreditavam. A verdadeira alegria está dentro de nós, especialmente quando
nos ligamos ao nosso Criador, amando e praticando a caridade para com o próximo.
Desse modo, procuremos viver da melhor forma possível, lembrando que o nosso
verdadeiro tesouro é aquela semente que Deus deixou dentro de cada um de nós.
Deixemos que ela se desenvolva em nosso coração, que cresça, floresça e dê
muitos frutos de amor. Só assim encontraremos a paz e a felicidade que buscamos.









muitos frutos de amor. Só assim encontraremos a paz e a felicidade que buscamos.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

A carta do filho.


Vale à pena ler! Muito lindo!
Ela deu um pulo assim que viu o cirurgião sair da sala de operações.
Perguntou:
_ Como é que está meu filho? Ele vai ficar bom?
_ Quando é que posso vê-lo?
O cirurgião respondeu:
_ Tenho pena. Fizemos tudo, mas seu filho não resistiu.
Sally perguntou:
_ Com que razão as crianças pequenas tem câncer? Será que Deus não se preocupa?
_ Onde estava tu, Deus, quando meu filho necessitava?...
O cirurgião perguntou:
_ Quer algum tempo com seu filho? Uma das enfermeiras irá trazê-lo dentro de alguns minutos e depois será transportado para a Universidade.
Sally pediu a enfermeira para ficar com ela enquanto se despedia de seu filho. Passou os dedos pelo cabelo ruivo de seu filho.
_ Quer um cachinho dele? Perguntou a enfermeira.
Sally abanou a cabeça afirmativamente.
A enfermeira cortou o cabelo e colocou-o num saquinho de plástico entregando a Sally.
_ Foi ideia de o Jimmy doar seu corpo a Universidade porque assim talvez pudesse ajudar outra pessoa, disse Sally. No inicio eu disse que não, mas Jimmy respondeu:
_ Mãe, eu não vou necessitar de meu corpo depois que morrer. Talvez possa ajudar outro menino a ficar mais um dia com sua mãe.
Ela continuou:
_ o Jimmy tinha um coração de ouro. Estava sempre a pensar-nos outros. Sempre disposto a ajudar se pudesse.
Depois de ali ter passado a maior parte dos últimos seis meses, Sally saiu do Hospital pela ultima vez.
Colocou o saco com as coisas de seu filho no banco do carro ao lado dela.
A viajem para a casa foi muito difícil.
Foi ainda mais difícil entrar na casa vazia.
Levou o saco com as coisas de Jimmy, incluindo o cabelo para o quarto de seu filho.
Começou a colocar os carros e as outras coisas no quarto exatamente nos locais onde sempre os teve.
Deitou-se na cama dele, agarrou a almofada e chorou ate que adormeceu.
Era quase meia-noite quando acordou e ao lado estava uma carta.
A carta dizia:
_ Querida Mamãe;
Sei que vai ter muita saudade minha; mas não pense que vou esquecer-me de você; ou que vou deixar de te amar só porque não estou perto para dizer: “Amo-te”.
Eu vou sempre amar-te cada vez mais, Mãe, por cada dia que passe.
Um dia vamos estar juntos de novo. Mas até chegar esse dia, se quiser adotar um menino para não ficar sozinha, por mim está bem.
Ele pode ficar com o meu quarto e as minhas coisas para brincar. Mas se prefere uma menina, ela talvez não goste das mesmas coisas que nós, rapazes, gostamos.
Vai ter que comprar bonecas e outras coisas que meninas gostem você sabe.
Não fique triste a pensar em mim, esse lugar é fantástico!
Meus avôs vieram me receber assim que chequei para mostrar tudo, mas vai demorar um tempo para que eu possa ver tudo.
Os anjos são mesmo lindos! Adoro vê-los a voar.
E Sabes uma coisa?...
Jesus não parece nada com o que se vê nas fotos, embora assim que o vi tenha o reconhecido logo.
Ele levou-me a visitar Deus!
Sentei no colo d’Ele e falei com Ele, como se eu fosse uma pessoa importante. Foi quando eu disse que queria escrever essa carta para dizer adeus e tudo mais.
Mas eu sabia que não era permitido.
Mas sabe uma coisa, mãe?
Deus me entregou um papel e uma caneta Dele para eu escrever essa carta.
Acho que Gabriel é o anjo que vai lhe entregar a carta.
Deus disse para eu responder a uma pergunta que Lhe fizeste, “Onde estava Ele quando eu mais precisava?”.
Deus disse que estava no mesmo sitio, Tal e qual, quando o filho dele, Jesus, foi crucificado. Ele estava presente, tal e qual esta com todos os filhos dele.
Mãe, só você consegue ver o que escrevi mais ninguém.
As outras pessoas veem este papel em branco.
È mesmo maravilhoso, não é?...
Eu tenho que dar a caneta de volta para Deus, para Ele poder continuar a escrever seu Livro da Vida.
Esta noite vou jantar na mesa com Jesus.
Tenho certeza de que a comida vai ser boa.
Estava quase a esquecer, já não tenho dores. O câncer foi embora.
Ainda bem, porque eu não podia mais e Deus também não podia me ver assim.
Foi quando Ele enviou o Anjo da Misericórdia para me buscar.
O anjo disse que eu era uma encomenda especial! O que diz disso?...
Assinado com amor de Deus, de Jesus e de mim.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Carta de um filho para seu pais...

Não tenham medo de serem firmes comigo.
Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.

Não deixem que eu adquira maus hábitos.
Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.

Não me corrijam com raiva, nem na presença de estranhos.
Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.

Não me protejam das consequências dos meus erros.
Às vezes eu preciso aprender pelo caminho áspero.

Não levem muito a sério as minhas pequenas dores.
Necessito delas para poder amadurecer.

Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo o que peço.
Só estou experimentando vocês.

Não sejam irritantes ao corrigirem-me.
Se assim o fizerem, eu poderei fazer o contrário do que me pedem.

Não me façam promessas que não poderão cumprir depois.
Lembrem-se que isto me deixa profundamente desapontado.

Não ponham à prova a minha honestidade.
Sou facilmente levado a dizer mentiras.

Não me apresentem um Deus carrancudo e vingativo.
Isso me afastaria d'Ele.

Não desconversem quando faço perguntas.
Serei levado a procurar respostas na rua todas às vezes que não as tiver em casa.

Não se mostrem para mim como pessoas infalíveis.
Ficarei extremamente chocado quando descobrir um erro em vocês.

Não digam simplesmente que meus receios e medos são bobos.
Ajudem-me a compreendê-los e vencê-los.

Não digam que não me conseguem controlar.
Eu me julgarei mais forte que vocês.

Não me tratem como uma pessoa sem personalidade.
Lembrem-se que eu tenho o meu próprio modo de ser.

Não vivam a apontar-me os defeitos das pessoas que me rodeiam.
Isso irá criar em mim, mais cedo ou mais tarde, o espírito de intolerância.

Não se esqueçam que eu gosto de experimentar as coisas por mim mesmo.
Não queiram ensinar-me tudo.

Não tenham vergonha de dizer que me amam.
Eu necessito desse carinho e amor para poder transmiti-lo a vocês e aos outros.

Não desistam nunca de me ensinarem o bem, mesmo quando
eu parecer não estar aprendendo.

Insistam através do exemplo e, no futuro, vocês verão
em mim, o fruto daquilo que plantaram.